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Pesca no Pantanal: Tudo o que Você Precisa Saber Sobre o Assunto

Sobre a autor: Thiago Araújo vive em Bonito/MS há 10 anos, conhece o melhor da cidade e é proprietário da agência de Turismo Roteiro Bonito MS.

A pesca no Pantanal representa o sonho de muitos amantes da prática.

Não poderia ser diferente: a região recebe, anualmente, milhares de turistas – atraídos, principalmente, pelas mais de duzentas e cinquenta espécies de peixes existentes!

Além disso, o Pantanal Sul é ideal para quem deseja tirar férias, se encantar com paisagens deslumbrantes e vivenciar momentos de proximidade com ambientes naturais inesquecíveis.

Então, depois de um café da manhã reforçado na pousada escolhida, é só se preparar para a atividade que, sem dúvida, vale a pena entrar na sua lista de coisas para fazer no Pantanal.

Vamos lá?

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Aspectos essenciais da região

Antes de pensar em pescar no Pantanal, é interessante conhecer um pouco mais sobre a área.

O território do Pantanal está dividido entre a Bolívia, o Paraguai e, evidentemente, o Brasil, possuindo a maior extensão (duzentos e cinquenta quilômetros contínuos) em território brasileiro.

Antes de tudo, cumpre mencionar que se trata de uma região entrecortada, basicamente, pelo Rio Paraguai (considerando os seus afluentes).

Em função de suas terras alagadas, a região é classificada como uma das localidades mais úmidas do planeta.

Sob o mesmo ponto de vista, o Pantanal apresenta clima diversificado, com períodos constantemente alternados entre secas e chuvas.

Isso faz com que os turistas e os pescadores sempre possam apreciar vistas realmente deslumbrantes!

Os melhores pontos de pesca no Pantanal

Pesca no Pantanal
Fonte: Wilmar Santin (Flickr)

O bioma do Pantanal proporciona uma ampla variedade aos pescadores, abrangendo cerca de trezentas espécies que estão distribuídas em diferentes rios do local, como o São Lourenço.

Dentre elas, as mais encontradas são o Barbado, a Cachara, a Cachorra, o Jaú, o Dourado, o Pacu, o Pacu de Batida, o Tucunaré, o Lambari e o Curimbatá.

Deste modo, além da diversidade turística aos seus pescadores, o Pantanal agrada, também, aos visitantes por sua inigualável beleza natural – ressaltada quando o comparamos a outras regiões naturais, tanto no Brasil quanto em outras nações.

Pescar no Rio Aquidauana e Rio Miranda

Ambos os rios servem de afluente um para o outro. Por esse motivo, eles se juntam a cem quilômetros de distância do célebre Rio Paraguai.

Conforme as suas características biológicas, são locais em que se concentra a pesca dos moradores da região – que fazem da pescaria no Pantanal uma importante fonte de trabalho e renda.

Pescar em Porto Murtinho

O município de Porto Murtinho serve de ponto final para a travessia do Pantanal.

Ao mesmo tempo, a localidade é adequada para praticar a pesca, contando com boa infraestrutura para oferecer recepções calorosas aos seus turistas e visitantes.

Dessa forma, Porto Murtinho possui barcos-hotéis e hotéis exclusivos para os amantes da pesca, proporcionando, ainda, o que há de melhor na gastronomia da região, como o saboroso Pintado com Bocaiúva.

Pescar no Rio Piquiri

O Rio Piquiri está localizado na região sul do estado de Mato Grosso, estendendo-se até o território do Mato Grosso do Sul. Este é um rio calmo, tendo diversas pousadas para o descanso dos pescadores e dos turistas.

Ademais, o rio abriga várias espécies de peixes muito apreciadas para a pescaria dos habitantes locais. Dentre eles, destacam-se a Piranha, o Jaú, o Pintado, a Cachara, o Piavuçu, o Dourado e o Pacu.

Pescar em Corumbá

O município de Corumbá é considerado a “porta de entrada” para o Pantanal. Em termos práticos, é uma das localidades que atrai a maior quantidade de turistas e pescadores em geral.

Corumbá oferece hotéis e também algumas opções de barco-hotel com comodidade e conforto para os visitantes, assim como pratos típicos da culinária pantaneira, tais como a Cauda de Jacaré e o Caldo de Piranha.

Vale ressaltar que os peixes de maior captura nessa parte da região são as Piranhas, o Pacu e, ainda, peixes de couro (principalmente, o Pintado e o Jaú).

Pescar no Rio Paraguai

Em toda a sua amplitude, o Rio Paraguai se estende desde o Mato Grosso até o sul do estado, sendo conhecido pelos visitantes e turistas pelo singelo pseudônimo de “Capital do Pantanal”.

A pesca profissional e esportiva é permitida no Rio Paraguai. Entretanto, os pescadores precisam ficar atentos às temporadas adequadas para a pesca, principalmente, durante os meses de março a outubro.

Em contrapartida, os meses de julho e junho são altamente recomendáveis para a pescaria, à medida que o nível das águas se estabiliza, possibilitando o encontro dos visitantes com as mais belas espécies, como o Surubim, o Jaú e o Pintado.

Equipamentos para a pesca e espécies de peixes

Pesca no Pantanal
Fonte: Wilmar Santin (Flickr)

Elencamos, a seguir, duas espécies de peixes de escama (Dourado e Pacu) e duas espécies de peixes de couro (Barbado e Jaú), a fim de melhor exemplificar as características que devem ser observadas durante a sua pescaria e, também, os equipamentos necessários em cada caso.

Barbado

Para a pesca do Barbado, você deve procurar por águas mais calmas, isto é, sem corredeiras fortes de rio. Afinal, esta espécie é capturada facilmente nesse tipo de local.

Utilize:

  • Chumbo de fundo médio a pequeno porte;
  • Anzol: de 2/0 a 6/0;
  • Linhas: entre 0,25 mm e 0,40 mm;
  • Varas de ação média ou leve para pescaria.

De modo geral, você pode utilizar, para a pesca de todos os peixes de couro, os mesmos equipamentos em termos de iscas naturais que são comumente empregados na pesca do Dourado.

Jaú

O Jaú é um espécime de grande porte. Tanto que muitos pescadores decidem ir ao Pantanal para fisgá-lo. Antes de mais nada, tenha em mente que um Jaú pode chegar aos dois metros de comprimento e cerca de cem quilos!

Para esta pesca, você deverá usar:

  • Anzóis encastoados, de 10/0 a 14/0;
  • Chumbo: peso entre 20 g e 200 g (dependendo do ponto de pesca) e do tipo oliva;
  • Linha: multifilamento entre 0,50 mm e 0,60 mm ou monofilamento de 0,80 mm;
  • Vara de ação pesada: recomendamos escolher uma de 70 lb a 80 lb.

Dourado

Quando um Dourado é fisgado, dá muitos “pulos”. Portanto, é preciso muita calma e perícia do pescador para conseguir capturar esta espécie.

Os equipamentos recomendados são:

  • Iscas: naturais;
  • Anzóis: encastoados de, pelo menos, 30 centímetros de comprimento, com a numeração entre 5/0 e 8/0;
  • Linhas: caso utilize multifilamento, entre 0,25 mm e 0,35 mm. Porém, se preferir monofilamento, o recomendado é 0,50 mm;
  • Varas: de ação pesada a média, sendo 25 lb com iscas artificiais e não menos do que 40 lb para as iscas naturais.

Pacu

Muito comum em pesqueiros de pesca esportiva, esse peixe é abundante no Pantanal. Não raro, os pescadores fisgam Pacus de dois a seus quilos – porém, a espécie chega a pesar impressionantes vinte quilos!

Para a pescaria, use:

  • Empates de aço: 10 centímetros, a fim de prevenir que o Pacu corte a sua linha;
  • Iscas: naturais (coquinho, jenipapo, caranguejo, minhocoçu) ou artificiais (fly fishing, bait cast com spinners e plugs);
  • Anzol: encastoado e reforçado, de 2/0 ou maior;
  • Vara: de 1,80 m a 2,1 m.

Considerações finais

Pesca no Pantanal
Fonte: Wilmar Santin (Flickr)

Tanto em barcos hotel quanto à beira de um rio, a pesca no Pantanal é uma das principais atrações da região.

Entretanto, fica aqui um aviso importante: no Pantanal, a pesca esportiva só é permitida entre março e outubro. Além disso, para poder pescar, você precisa de uma Autorização Ambiental para Pesca Desportiva, licença fornecida pelo IMASUL.

E então, gostou de saber mais sobre a pesca no Pantanal?

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Até a próxima!

Thiago Araújo

Tenho 30 anos. Sou esposo da Flávia e pai de 3 lindos meninos: Kauã, Kaio e Lorenzo. Sou um empreendedor apaixonado por Bonito/MS. Amo viajar e também gosto de mostrar o melhor que minha cidade tem para quem vem nos visitar. Conte com a minha ajuda.

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